Bastou a temperatura aumentar para que a presença deles seja sentida na pele. Borrachudos, pernilongos e outras espécies de insetos são tão tropicais quanto o Brasil. É difícil retornar de uma viagem à praia ou ao campo sem ao menos uma picada. Escapar desses animais, entretanto, requer muito mais do que sorte.
O pediatra e homeopata Yechiel Moises Chencinski esclarece que não existe uma explicação cientifica para a maior suscetibilidade aos insetos. Algumas pessoas têm reações exacerbadas às picadas, que podem evoluir para um processo alérgico e, em casos mais graves, uma infecção. Nesses casos, vale intensificar a prevenção no corpo e na casa.
“Temos características próprias que atraem mais ou menos. Por hora, sabemos que não é hormonal, tampouco genético, mas não existe uma comprovação cientifica sobre o tema. Cobrir as áreas mais atacadas – pernas e braços – e usar boné, para quem tem alergia, é uma boa alternativa. Os bichos são atraídos pelas regiões expostas do corpo. Repassar o repelente a cada duas horas, investir em telas protetoras e aplicar inseticidas nos principais ambientes da casa também minimizam o problema.”
A escolha desses insetos não é norteada por cor da pele, pelo gênero ou pelo “sangue doce”. O fator de prevenção (e de risco) está relacionado, principalmente, ao odor. Cheiros fortes, adocicados, hidratantes para a pele e até bronzeadores ou protetores solares atraem abelhas e pernilongos, aponta o especialista. Ambientes quentes e úmidos também são propícios. Nesses casos, o suor da pele é um dos principais atrativos.
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“Quem tem alergia ao próprio suor, uma reação absolutamente comum, tende a ficar mais suscetível. Os insetos são atraídos pela umidade. Por isso que a água parada é o ambiente ideal para a proliferação da dengue. Além de escapar das picadas, é preciso tomar cuidado com a doença.”
A reação…

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