O câncer de pele é o tumor maligno mais comum em pacientes receptores de órgãos transplantados (OTRS). O câncer de pele conta de substancial morbidade e mortalidade nesse grupo.
Uma pesquisa demonstra que o risco do câncer de pele (não-melanoma), o famoso carcinoma de Espino-Celular, aumenta drasticamente entre OTRs.
Além disso, a incidência do próprio melanoma (o mais maligno dos cânceres de pele) entre os receptores de transplante é cerca de duas a cinco vezes maior do que o da população em geral. Muitos fatores contribuem para esses riscos, incluindo a duração e intensidade da imunossupressão, bem como a quantidade de exposição à radiação UV.
Considerando que o risco de melanoma foi elevada ao longo do tempo no período pós-transplante, a terapêutica
de manutenção azatioprina foi um fator de risco particularmente importante.
A análise de sobrevida demonstrou que melanoma em OTRs tende a ser mais agressivo, com um aumento de
três vezes na mortalidade em comparação com pacientes com melanoma sem um transplante (imunossupressão
está associada com rápida progressão do melanoma).
O autodiagnostico, bem como um acompanhamento rigoroso passa a ser de grande importância para os pacientes transplantados com diagnóstico de melanoma.
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