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História do Sculptra PLLA   – São Paulo

historia do sculptra

Atualmente, estão disponíveis diversos produtos e estratégias terapêuticas para rejuvenescimento facial.

Desde sua introdução há pouco mais de 15 anos, o ácido poli-l-láctico (Sculptra, Galderma) é usado com frequência crescente, o que gera a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre suas indicações, técnicas de injeção, os resultados esperados e possíveis efeitos adversos.

O ácido poli-l-láctico foi aprovado na Europa como preenchedor em 1999, com o nome comercial de New-Fill® (Biotech Industry SA).

Em 2004, foi aprovado pela agência Food and Drug Administration para tratamento da lipoatrofia associada ao HIV, com o nome de Sculptra® (Dermik Laboratories, Sanofi Aventis, USA); em 2009, a indicação foi expandida para tratamentos com finalidade estética em pacientes imunocompetentes.

Até 2006, mais de 150.000 pacientes já haviam sido tratados com o ácido poli-l-láctico em mais de 30 países.

De lá para ca muita coisa mudou .. e melhorou.

O produto está disponível no Brasil há cerca de 15 anos. Danny Vleggaar reportou em 2006 sua experiência no tratamento de  mais de 2.000 pacientes, com sucesso.

Desde então, numerosos estudos têm sido publicados atestando a segurança, eficácia e longevidade dos resultados obtidos com o ácido poli-l-láctico , sob o nome comercial de Sculptra.

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Propriedades físico-químicas do ácido Polilatico – Sculptra

O ácido poli-l-láctico, Sculptra, a forma cristalina do ácido poliláctico,é um polímero sintético injetável da família dos alfa-hidroxiácidos, de natureza anfifílica, biocompatível e biodegradável,com propriedade  de auto-organização e formação de micelas coloidais em meio aquoso. O  polímero é utilizado há muitos anos em fios de sutura absorvíveis e em nanopartículas para controle de liberação de fármacos. O produto é apresentado como pó liofilizado em frasco estéril contendo manitol não pirogênico, que melhora a liofilização das partículas, croscarmelose, um agente emulsificante que mantém a distribuição das partículas após a reconstituição, e micropartículas de ácido poli-l-láctico de 40 a 63 micrômetros de diâmetro.

O tamanho das partículas é grande o bastante para evitar a fagocitose pelos macrófagos ou a passagem através das paredes capilares. Porém pequeno o suficiente para permitir sua aplicação por agulhas de calibre 26 G, usadas na aplicação logo abaixo da pele.

 

O ácido poli-l-láctico é um bioestimulador de colágeno.

Seus efeitos clínicos se devem ao estímulo de uma resposta inflamatória controlada desejada, que leva à lenta degradação do material e culmina com a deposição de colágeno no tecido.

Uma vez injetado na pele, ocorre resposta inflamatória local subclínica, com recrutamento de monócitos, macrófagos e fibroblastos. Uma cápsula é formada em torno de cada microesfera individualmente. À medida que o ácido poli-l-láctico é metabolizado, permanece a deposição aumentada de colágeno produzida pelo fibroblasto, com consequente aumento da espessura dérmica. A fibroplasia é, portanto, determinante dos resultados cosméticos, mas não há evidência de fibrose residual.

A produção de colágeno do tipo I começa cerca de 10 dias após a aplicação e continua durante período que varia de oito a 24 meses, enquanto o produto é degradado e a resposta inflamatória subclínica esmaece.

 

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