Melanoma – o câncer que pode matar
Saiba um pouco mais sobre o mais agressivo câncer de pele da atualidade
Como a incidência dos raios ultravioletas está cada vez mais agressiva na Terra, as pessoas de todos os fototipos devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol. Os grupos de maior risco são os do fototipo I e II, ou seja: pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destes, os que possuem antecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para bronzear e pintas.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que todas as medidas de proteção sejam adotadas na quando houver exposição ao sol: uso de chapéus, camisetas e protetores solares. Também deve ser evitada a exposição solar entre 10 e 16h (horário de verão). É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
Para o uso de filtros solares, é sugerida a reaplicação a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15.
Como identificar o câncer de pele
Além da proteção solar, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. É preciso estar atento a alguns sinais:
- Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Aqui você encontrará a metodologia indicada por dermatologistas para reconhecer as manifestações dos 3 tipos de câncer da pele: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.
Para auxiliar na identificação dos sinais perigosos, basta seguir a Regra do ABCD:
ASSIMETRIA
BORDA
COR
DIMENSAO