Proteção Solar e o Câncer de Pele
A fotoproteção é de fundamental importância para se prevenir vários problemas de pele que estão relacionados à exposição solar, tais como o envelhecimento, rugas, manchas brancas e escuras, ressecamento da pele , lesões pré-cancerosas e, por fim o câncer da pele.
O câncer da pele é o mais comum de todos os cânceres e o aumento da sua incidência deve-se, em parte ao comportamento da pessoas em relação à exposição ao sol. Muitos acreditam que bronzeado é sinal de saúde mas, na realidade, ele é sinal de agressão à pele. Num esforço para aumentar a proteção da pele contra os efeitos da radiação solar, as células produzem mais melanina e, consequentemente, há escurecimento da pele. Ao mesmo tempo em que o bronzeado se desenvolve, já ocorreu dano permanente nas células que, posteriormente, poderá se manifestar sob a forma de rugas, manchas, queratoses actínicas ( “casquinhas”) e, até mesmo, o câncer da pele. Não podemos ainda esquecer que, com a diminuição da camada de ozônio, estamos perdendo um forte aliado na filtração dos raios ultravioletas.
Dentro do espectro solar, a radiação ultravioleta B (UVB) é a responsável pela maioria dos efeitos carcinogênicos (que dão origem ao câncer) na pele. A UVB é mais intensa entre 10 e 16 horas, sendo aconselhável evitar exposição solar durante este período. A radiação ultravioleta A (UVA) induz ao fotoenvelhecimento e parece estar relacionada com o desenvolvimento do melanoma maligno. Uma diferença importante entre a UVA e UVB é que a intensidade da UVA é a mesma durante todo o dia e também não muda com a estação do ano.
Assim, é de extrema importância a utilização regular de protetores solares diariamente, em todos os dias do ano, a qual deve ser iniciada a partir dos 6 meses de idade. Os fotoprotetores eram encarados como cosméticos até o FDA classificá-los como drogas que pretendem proteger a estrutura e função da pele humana contra os danos causados pelo sol.
Os filtros solares podem ser químicos (contêm substâncias que absorvem a luz solar) ou físicos (contêm substãncias que refletem e dispersam a radiação ultravioleta). O fotoprotetor ideal deve ter FPS de no mínimo 15 e ser de amplo espectro (deve absorver ou bloquear as radiações ultravioletas A e B). Os veículos podem ser creme, loção, spray ou gel e sua indicação vai depender do tipo de pele e região do corpo onde será utilizado.
Os fotoprotetores devem ser aplicados 30 a 45 minutos antes da exposição solar e reaplicados a cada 2 horas de exposição contínua ou após transpiração excessiva e mergulhos prolongados. Não economize na quantidade a ser aplicada. Uma camada muito fina de fotoprotetor não é suficiente para uma fotoproteção adequada! Saiba que o sol é a principal causa de 90% de todos os cânceres da pele!